Quem é você?!

Confira a entrevista que o Prof. Daniel Barsi realizou com Romana Maximiano, aluna do 7º semestre (noite) do curso de Psicologia da Faculdade Ari de Sá

Por que você tem esse nome?

Meu nome foi escolhido pela minha mãe, pois ela gostaria que fosse uma combinação com o nome do meu terceiro irmão, que se chama Romeu. Já que nossa diferença de idade é de menos de dois anos, ela queria que os nomes fossem parecidos.

Quando criança, o que você queria ser quando crescesse?

Quando criança eu tinha o sonho de ser fotógrafa. Sempre gostei de fotografias, do sentimento que ela me traz.  Além do encanto, por eu ser muito curiosa e criativa, acreditei que daria certo.

Quais são o livro, o filme e a música da sua vida?

Um livro que me marcou muito foi “Quem me roubou de mim”, do Padre Fábio de Melo. Estava passando por um momento de crise existencial, aos vinte e poucos anos, e essa leitura me fez refletir sobre vários aspectos da minha vida e olhar para mim com mais cuidado e compreensão. A música da minha vida é “Azul da cor do mar”, do Tim Maia. Sempre, desde que me entendo por gente, fui apaixonada pelo Tim, e essa canção é muito especial para mim. Já o filme que eu considero especial é “A cabana”. Eu já havia lido o livro, mas o filme me tocou de uma forma mais profunda. Foi uma catarse naquele momento.

Se não fosse estudante de Psicologia, estaria estudando o quê?

Acredito que Marketing ou algo na área comercial. Sou muito comunicativa e criativa. Minhas experiências profissionais são nessas áreas e me identifico bastante com elas.

O que você não tolera de jeito nenhum?

Desrespeito. Desrespeito à história, à vida, às escolhas do outro. Hoje eu entendo que nas relações, sejam quais forem, nem sempre concordaremos ou entenderemos o outro (em todos os aspectos). Porém, devemos respeitar. E seguir.

Quem ou o que você levaria para uma ilha deserta?

Com certeza um(a) melhor amigo(a). Embora goste da minha própria companhia, nesta ocasião levaria uma pessoa que tornasse esse momento ainda mais especial, pois sei que teríamos longas e construtivas conversas e ainda curtiríamos cada momento da nossa parceria.

Um estudante de Psicologia tem que…

Enxergar a Psicologia como uma ciência e uma profissão que vão além da clínica. O curso de Psicologia nos transforma, abre nossa mente de uma forma transgressora. E, a partir disso, você verá o mundo de uma forma diferente, valorizando, por exemplo, aspectos como a compreensão, o respeito ao outro e a história de vida dos sujeitos.

Qual foi o momento mais incrível que você já viveu na FAS?

Foi quando participei ativamente da Comissão Organizadora da Semana da Psicologia, pois fiquei muito feliz em poder ter contribuído, compartilhado e aprendido tanto durante esse período. Ali me enxerguei como a profissional que quero ser em um futuro breve.

Como você se imagina daqui a dez anos na sua profissão?

Buscando sempre aprender e me qualificar para ser a melhor profissional dentro do que amo fazer e ser. Também quero contribuir para a sociedade de uma forma prática, oferecendo acesso, principalmente, aos que não têm condições de pagar pelos serviços de Psicologia. Tenho planos que envolvem projetos sociais, e pretendo realizá-los no futuro.

Rotina ou fuga da rotina?

Eu escolho a rotina, mesmo tendo dificuldades em mantê-la. Eu tento construir uma rotina de forma mais leve dentro da minha correria, para que não me gere frustrações quando não conseguir ser produtiva como planejei.  

Um bom salário para o resto da vida, viajar de graça para onde quiser ou viver mais de 100 anos?

Viajar de graça para onde quiser, com certeza, pois viajar vai além de lazer. Conhecer outros lugares, outras pessoas e culturas é muito enriquecedor. Mesmo que seja uma viagem turística, não tem como não absorvermos a energia daquele lugar e voltarmos com algo especial daquela experiência.

Um dia vão se lembrar de você como…

Alguém que fez alguma diferença no mundo, mesmo que mínima: um abraço, um sorriso, uma palavra, um bom sentimento. Vão se lembrar de mim como alguém que amava viver e que tentava passar para o outro esse amor.