Junho, mês do orgulho LGBTQIAP+
Confira a entrevista que o prof. Daniel Barsi realizou com Bruno Sousa, auxiliar de secretaria da Faculdade Ari de Sá
Na sua opinião, o que significa o mês do Orgulho LGBTQIAP+?
Para mim, o mês do Orgulho LGBTQIAP+ é uma maneira de lembrar às pessoas que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual. Antes de ser LGBTQIAP+, somos pessoas, com a mesma carne, os mesmos ossos e o mesmo sangue correndo pelas veias. Não interessa a orientação sexual de uma pessoa, o importante é que ela seja respeitada como um ser humano e ter todos os seus direitos igualmente garantidos. Hoje, o Movimento LGBTQIAP+ abrange diversas orientações sexuais e identidades de gênero, e, mesmo sem uma organização central, promove diversas frentes de luta pelos direitos civis da comunidade.
Bruno Sousa
Você se sente representado e contemplado por ele?
Sim, é um orgulho fazer parte de uma comunidade tão grande e cheia de representatividade, que cada vez mais vai ganhando seu espaço, lutando diariamente por igualdade e respeito. Temos hoje pessoas inseridas em cenários de grande importância, como na política, no jornalismo, no cinema, na música, no teatro, etc. Então, a comunidade está, sim, alcançando um destaque, mas a luta contra a homofobia e a busca por respeito e igualdade não acabaram. Como uma forma de gerar visibilidade, foram criadas as Paradas do Orgulho LGBTQIAP+, sendo uma importante conquista do movimento no Brasil, pois o ato reúne um grande público a cada ano, trazendo ainda mais representatividade para a comunidade.
Bruno Sousa
De que maneira o movimento LGBTQIAP+ dialoga com outros movimentos?
Assim como a cor da pele de alguém não reflete suas características pessoais e morais, a orientação sexual e de gênero também não deve ser motivo para preconceito. Devemos reconhecer as qualidades de uma pessoa por suas ações, sua ética no trabalho, suas atitudes como amigo, irmão, filho, etc. O movimento LGBTQIAP+ veio reforçar a necessidade de valorizar a personalidade e as atitudes de uma pessoa, não o seu exterior. Justamente por essas razões, esse é um movimento que celebra a diversidade, seja sexual, de gênero, racial e, até mesmo, etária.
Bruno Sousa
De que maneira pessoas que se solidarizam com a causa LGBTQIAP+ podem contribuir com o movimento?
A maior contribuição que a sociedade pode oferecer é respeitar o próximo, ainda que ele seja diferente de você.
Bruno Sousa
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